Por 4 a 3, TRE-RJ rejeita pedidos de cassação e absolve Castro, Pampolha e Bacellar
Governador era acusado de abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022
23/05/2024 20h27
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) absolveu nesta quinta-feira (23) o governador do Estado, Cláudio Castro (PL), e o vice, Thiago Pampolha (MDB), das acusações de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022.
Por 4 votos a 3, os desembargadores também absolveram os demais 11 réus do processo, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar. Ainda cabe recurso ao próprio TRE-RJ e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Os envolvidos eram acusados de abuso de poder político e econômico pelo uso de estruturas da Universidade Estadual do Rio (Uerj) e do Centro Estadual de Pesquisa e Estatística do Rio (Ceperj) para pagar cabos eleitorais na eleição de 2022.
Além de Castro, Pampolha e Bacellar, eram réus nas ações:
Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), deputado federal
Max Lemos (PDT-RJ), deputado federal
Léo Vieira (Republicanos), deputado estadual
Bernardo Chim Rossi, secretário estadual de Ambiente e Sustentabilidade
Dani Barros, secretária estadual de Cultura e Economia Criativa
Gutemberg de Paula Fonseca (PL), suplentes de deputado federal
Marcus Venissius da Silva Barbosa (Podemos), suplentes de deputado federal
Allan Borges Nogueira, ex-subsecretário de Habitação da Secretaria Estadual de Infraestrutura
Patrique Welber Atela de Faria, ex-secretário estadual de Trabalho e Renda
Gabriel Rodrigues Lopes, ex-presidente da Fundação Ceperj
Os pedidos de cassação foram solicitados pelo Ministério Público Eleitoral e pela coligação de Marcelo Freixo.
Apesar da decisão contrária à cassação, a maioria dos desembargadores entendeu que ocorreram irregularidades e possíveis desvios no Ceperj e na Uerj. No entanto, de acordo com o despacho, as irregularidades administrativas não tiveram influência nas eleições daquele ano.
A Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal informou que vai recorrer da decisão.
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