A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) divulgou nesta sexta-feira (24) que o valor de indenizações solicitado pelas vítimas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul já ultrapassa R$ 1,6 bilhões.
A avaliação do setor, contudo, é de que o número ainda crescerá “consideravelmente” nas próximas semanas. Segundo os dados, 23.141 sinistros foram reportados.
De acordo com o levantamento, a maior parte da cifra diz respeito a seguro de automóvel, que já somam 8.216 indenizações avisadas, totalizando R$ 557 milhões.
Em seguida, os seguros residenciais e habitacionais, o total de indenizações soma R$ 239 milhões, a partir de 11.396 acionamentos.
“Em automóveis é mais fácil estimar o impacto, porque o seguro total, que mais de 90% das pessoas contratam, tem cobertura para alagamentos. Em residencial, porém, a cobertura para alagamento é muito baixa”, disse o presidente.
Já para seguro agrícola, os 993 casos totalizam R$ 47 milhões. Outros 2.450 acionamentos resultam em R$ 332 milhões. No total, foram 23.441 indenizações avisadas.
Segundo o presidente da entidade, Dyogo Oliveira, esta será “a maior indenização do setor de seguros no Brasil decorrente de um único evento, do ponto de vista de eventos da natureza”.
“É um valor considerável [R$ 1,6 bilhão], mas nossa avaliação é de que este número crescerá muito nas próximas semanas. Vamos atualizar daqui quatro semanas para que tenhamos algo mais próximo dos fatos”, completou.
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