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Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE
Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

A ministra Cármen Lúcia tomou posse nesta segunda-feira (3) como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela ficará à frente da corte eleitoral por dois anos. No discurso, a magistrada criticou o “algoritmo do ódio” e as mentiras.

Cármen Lúcia vai comandar a Justiça Eleitoral durante as eleições municipais deste ano. A ministra terá como um dos principais desafios o controle das fake news.

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“A mentira é um insulto à dignidade do ser humano, um obstáculo para o exercício pleno das liberdades. Um dos desafios contemporâneos, e que ocupa parte da ação da justiça eleitoral para que não prospere a mentira espalhada pelo poderoso ecossistema digital das plataformas, é um desaforo tirânico contra a integridade das democracias”, disse.

No discurso, ela ainda defendeu o exercício “responsável” das liberdades para fortalecer a democracia.

“O que distingue esse momento da história de todos os outros é o ódio e a violência agora usados como instrumentos por antidemocratas para garrotear a liberdade, contaminar escolhas e aproveitar-se do medo como vírus e adoecer pela desconfiança cidadãs e cidadãos”, declarou.

Cármen Lúcia vai suceder o ministro Alexandre de Moraes, que presidiu o TSE nos últimos 2 anos. Na fala, ela agradeceu o trabalho de Moraes à frente do tribunal.

“A ação desse grande ministro Alexandre de Moraes foi determinante para a realização de eleições seguras, sérias e transparentes em um momento de grande perturbação provocada pela ação de antidemocratas, que buscaram quebrar os pilares das conquistas republicanas dos últimos 40 anos. Não ter tido êxito aquela empreitada criminosa foi tarefa de muitos, especialmente do STF e deste TSE, com destaque que ficará para sempre creditado à ação firme e vigorosa do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou.

Na mesma cerimônia, o ministro Nunes Marques tomou posse como vice-presidente do TSE.

O evento contou com a presença de autoridades dos Três Poderes, incluindo os presidente Lula, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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