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A tensão entre judeus e palestinos subiu durante a marcha anual em Jerusalém Oriental que comemora a captura completa da cidade durante a Guerra dos Seis Dias em 1967.

Realizado nessa quarta-feira (5), o desfile foi marcado por tensões causadas pela guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

Os manifestantes, parte deles ultranacionalistas judeus, se reuniram no portão de Damasco. A multidão seguiu o trajeto tradicional, mas em um trecho da caminhada, houve tumulto, e prisões foram realizadas.

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A celebração terminou no Muro das Lamentações, local sagrado dos judeus, onde Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional de Israel, disse que o vencedor é aquele que controla a cidade, o muro e a Esplanada das Mesquitas, que também é santuário muçulmano.

No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu visitou o norte do país com o Líbano, que tem sofrido bombardeios diários da milícia xiita libanesa Hezbollah, e afirmou que estão prontos para ações “firmes” para restaurar a segurança na região.

Já no parlamento israelense, o aniversário de Jerusalém não interrompeu os debates sobre o plano de cessar-fogo em Gaza e sobre a possibilidade de uma nova frente de guerra no Norte. Colega do premier, o deputado Boaz Bismuth diz que o conflito é inevitável.

“Não é uma questão de se vai haver guerra, é uma questão de quando e por quê. Porque tudo o que digo sobre o Hamas vale para o Norte: você não pode ter uma entidade terrorista. O Líbano não faz o que deve ser feito com o Hezbollah, um grupo terrorista, sentado em seu parlamento”, ressalta.

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Representante da minoria árabe, o deputado Ayman Odeh, do partido Hadash, condena os ataques de 7 de outubro, mas critica as mortes de civis que acontecem na Faixa de Gaza.

“A ocupação não justifica que pessoas matem e atinjam civis e pessoas inocentes dentro de Israel [...] Não há outra opção a não ser a paz: caso contrário somente os vendedores de armas e as pessoas más vão se beneficiar”, expõe.

Veja reportagem completa no Jornal da Cultura: