Rui Paulo Gonçalves Estevão, mais conhecido como “Pipito”, apontado como chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, foi morto nesta sexta-feira (7). Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria morrido em uma troca de tiros com os agentes.
No confronto, dois homens que faziam a segurança de Pipito também foram baleados. Eles foram levados pelos policiais ao Hospital Municipal Rocha Faria. Estevão também foi encaminhado à unidade de saúde, no entanto, segundo o local, já chegou morto.
A operação foi deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Sinte) da Polícia Civil na Favela do Rodo, em Santa Cruz, zona oeste da capital carioca.
Leia também: Moraes autoriza transferência de Lessa para penitenciária em São Paulo e retira sigilo de parte da delação
Segundo a polícia, o alvo da operação e seus seguranças estavam em uma casa e reagiram à ordem de prisão, iniciando uma troca de tiros. Nenhum agente se feriu.
De acordo com as autoridades, Pipito era apontado como sucessor do chefe da maior milícia da cidade, "Zinho", que foi preso na véspera do natal do ano passado.
Após a morte do suposto miliciano, três ônibus foram sequestrados e usados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz, de acordo com a Rio Ônibus. Um dos coletivos ficou em chamas.
Leia também: PF vai pedir à Argentina extradição de bolsonaristas foragidos
REDES SOCIAIS