Benny Gantz, membro do gabinete de guerra israelense, renunciou ao governo de emergência de Benjamin Netanyahu neste domingo (9).
A decisão é tomada um dia após a operação das Forças de Defesa de Israel (FDI) que resgatou quatro reféns israelenses com vida na Faixa de Gaza. No entanto, mortes dos dois lados foram confirmadas.
Em entrevista coletiva, Gantz afirma que: "Netanyahu está nos impedindo de avançar rumo a uma verdadeira vitória. É por isso que estamos deixando o governo de emergência hoje, com o coração pesado, mas com plena confiança".
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Além dele e de Netanyahu, o gabinete também era formado por Yoav Gallant, ministro da Defesa.
Ele já havia dito anteriormente que seu partido da União Nacional (centro-direita) se retiraria do governo caso o primeiro-ministro não bolasse um plano para o futuro da guerra contra o Hamas.
O partido era a única força de centro da coalizão de direita de Netanyahu, e agora com a saída, as cadeiras do governo na Assembleia Legislativa, o Knesset, caíram para 64 dos 120 totais.
Em resposta ao anúncio, o premiê afirma que: "Israel está em uma guerra existencial em várias frentes. Agora não é hora de abandonar a luta, é hora de unir forças".
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