A Justiça de Israel aprovou na última quinta-feira (13) determinação do governo, que prorroga por mais 35 dias a proibição do canal de notícias Al Jazeera, do Catar, no país. De acordo com o Ministério das Comunicações israelense, a emissora é “porta-voz do terrorismo a serviço do Hamas”.
“O tribunal de distrito de Tel Aviv aprovou as ordens do ministro das Comunicações para interromper a transmissão do canal Al Jazeera, fechar seus escritórios em Israel, bloquear o acesso aos seus sites e confiscar o equipamento usado para transmitir o conteúdo do canal por 35 dias”, disse o ministério da Justiça em nota.
Em abril, o Parlamento de Israel já tinha aprovado uma lei que permitia o governo fechar temporariamente emissoras estrangeiras consideradas uma ameaça à segurança nacional. A Al Jazeera foi uma dos canais afetados.
"O Al Jazeera prejudicou a segurança de Israel, participou ativamente do massacre de 7 de outubro e incitou contra os soldados das Forças de Defesa de Israel. O canal terrorista Al Jazeera não transmitirá mais de Israel", disse o primeiro-ministro israelense em suas redes sociais.
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O ministro Shlomo Karkhi declarou que seguirá tomando essa medida nos próximos meses: “Por motivos jurídicos absurdos, somos obrigados a pedir seu fechamento em Israel a cada 45 dias. Continuaremos fazendo o possível para limpar a região do terrorismo e da incitação à violência”.
A Associação para os Direitos Civis em Israel criticou a decisão em entrevista a CNN e disse que a medida “viola a liberdade de expressão e de imprensa”. Eles avaliam entrar com um recurso no Supremo Tribunal de Israel.
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