Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, prestou um novo depoimento para a Polícia Federal nesta terça-feira (18). A fala do militar durou duas horas e meia na sede do órgão em Brasília.

Ele precisou prestar depoimento novamente após a descoberta da negociação de uma nova joia nos Estados Unidos por aliados de Bolsonaro. As autoridades fizeram diligências fora do país e contou com a cooperação do FBI e da Polícia Federal norte-americana.

Já existe um inquérito na PF que apura se Bolsonaro e aliados se apropriaram indevidamente de joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita ao governo brasileiro.

O pai de Mauro Cid, o general Mauro Lourena, também deve dar depoimento nesta terça. Porém, no caso dele, será online.

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O relatório sobre a investigação deve ser finalizado ainda no mês de junho.

Bolsonaro deve ser indiciado pelo crime de peculato. Em caso de condenação, a pena varia entre dois e 12 anos de prisão e multa.

Em agosto do ano passado, o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle ficaram em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal. Os dois foram prestar esclarecimentos sobre a suposta venda no exterior de jóias e presentes recebidos pelo ex-mandatário durante seu período na presidência.

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