A taxa de desemprego caiu para 7,1% no trimestre finalizado em maio, chegando ao patamar mais baixo para o período em 10 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comparado ao trimestre anterior, encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego teve uma redução de 0,7 ponto percentual, passando de 7,8% para 7,1%. No mesmo período de 2023, a taxa era de 8,3%.

Fonte:IBGE

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Até maio, nos últimos três meses, o número de desempregados diminuiu 8,8% em comparação com o trimestre anterior e 13,0% em relação ao mesmo período de 2023. Essa redução levou o total de pessoas procurando emprego a 7,783 milhões, o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

A PNAD Contínua também revela que a população ocupada, ou seja, o total de trabalhadores do país, alcançou um novo recorde na série histórica iniciada em 2012, chegando a 101,3 milhões. Houve aumentos significativos em ambas as comparações: 1,1% (equivalente a mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.

Além disso, tanto o número de trabalhadores com carteira assinada (38,3 milhões) quanto o de trabalhadores sem carteira assinada (13,7 milhões) atingiram recordes na série histórica, assim como o total de empregados no setor privado (52,0 milhões).

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, analisa que “o crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes”,

No período, a renda média real continuou a crescer, atingindo 3.181 reais, o que representa um aumento de 1,0% em relação ao trimestre anterior e de 5,6% comparado aos três meses até maio de 2023.

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