O Brasil ficou em último lugar em uma pesquisa sobre a capacidade de identificar conteúdos falsos na internet. O estudo ‘Questionário da Verdade’ foi realizado em 21 países e foi publicado pela OCDE, Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
A publicação aponta que a constatação é efeito dos ambientes em que o brasileiro costuma se informar. De acordo com a pesquisa, 85% das pessoas no Brasil têm o hábito de se informar pelas redes sociais.
Enquanto boa parte dos brasileiros se informam pelas redes, apenas 30% da população do Japão, da Alemanha, do Reino Unido e da Finlândia buscam informações nessas fontes.
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No Brasil, 54% das pessoas acertaram na identificação de notícias verdadeiras. Colômbia, Suíça, França e Estados Unidos ficaram logo acima. Em primeiro lugar está a Finlândia, com 66% de acertos, seguida por Reino Unido, Noruega e Irlanda. No total, mais de 40.765 pessoas foram entrevistadas.
"Nós estamos potencialmente nas redes em aplicativos de mensageria, por onde se criam grupos. Esses grupos têm muitos fatores de influência. Ou é o grupo da família, ou é o grupo da religião, ou é o grupo do futebol, é um grupo da cerveja, então tem sempre alguns que são os maiores influenciadores desses grupos e quando vem [a informação] por alguém que é a sua autoridade religiosa você confia naquilo”, explica Ana Regina Rêgo, coordenadora da Rede Nacional de Combate à Desinformação.
Saiba mais na matéria sobre o tema que foi ao ar esta quinta-feira (11) no Jornal da Cultura:
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