O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), criticou a forma como a eleição presidencial da Venezuela. Em nota divulgada nesta terça-feira (30), ele afirmou que o governo se afasta da lura e da transparência eleitoral.
“Numa democracia, a lisura e a transparência do processo eleitoral que assegure a prevalência da vontade são base essencial e insuperável. O governo da Venezuela se afasta disso ao não demonstrar esses valores com clareza”, disse.
“A luta pela democracia não nos permite ser seletivos e casuístas. Toda violação a ela deve ser apontada, prevenida e combatida, seja contra quem for”, completou.
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As eleições presidenciais da Venezuela aconteceram no último domingo (28). Na madrugada da segunda (29), o CNE declarou Maduro vencedor com 51,2% dos votos. A oposição, apresentada por Edmundo González, ficou com 44% dos votos. Porém, o número foi anunciado com 80% das urnas apuradas.
A oposição alega que o resultado foi fraudado. Também após o anúncio, a líder Maria Corina Machado disse em entrevista coletiva que foi González quem ganhou as eleições.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) informou nesta terça-feira (30) que não reconheceu o resultado das eleições na Venezuela anunciado pela Justiça Eleitoral do país. De acordo com o relatório produzido pelos observadores, há indícios que Maduro distorceu o resultado.
"Mais de seis horas após o encerramento da votação, o CNE fez um anúncio (...) declarando vencedor o candidato oficial, sem fornecer detalhes das tabelas processadas, sem publicar a ata e fornecendo apenas as porcentagens agregadas de votos que as principais forças políticas teriam recebido", diz um trecho do documento.
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