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O governo de São Paulo anunciou a proibição da venda de moluscos bivalves, incluindo mariscos, mexilhões e ostras, originários das cidades de Peruíbe, Cananéia, Itanhaém e Praia Grande, todas no litoral paulista. 

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A medida surge após a detecção de microalgas tóxicas, Dinophysis acuminata, responsáveis pela Maré Vermelha, em amostras de água dessas regiões. A proibição aplica-se a alimentos produzidos desde 30 de julho.

A determinação foi publicada no Diário Oficial, depois que técnicos estaduais identificaram concentrações perigosamente altas das microalgas nas praias de Guaraú (Peruíbe), Balneário Gaivotas (Itanhaém), Canto do Forte (Praia Grande) e Itapitangui (Cananeia). As amostras foram coletadas entre os dias 28 de julho e 5 de agosto.

Em nota, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirma que, nesta terça-feira, 13, e na quarta, 14, equipes da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) farão coletas em fazendas marinhas no litoral. O objetivo é verificar se a presença das algas é maior que o recomendado.

Segundo o governo estadual, a Dinophysis acuminata pode liberar uma toxina diarreica, que se acumula em organismos filtradores, como mexilhões e ostras, aumentando o risco de intoxicação alimentar para os consumidores. A medida visa proteger a saúde pública e prevenir possíveis surtos de doenças relacionadas ao consumo desses produtos.

Fenômeno Maré vermelha

O fenômeno da maré vermelha ocorre quando microalgas ou algas dinoflageladas se proliferam mais do que o normal pelo plâncton do oceano. Em seu processo metabólico, essas algas liberam toxinas que podem contaminar a água e os animais que se alimentam dela. Além disso, é possível que a água tome uma coloração diferente do habitual, como vermelho, amarelo e marrom.

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