‘Não há motivo de alarme, mas sim de alerta', diz ministra da Saúde sobre Mpox
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (14) que a mpox é uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)
15/08/2024 10h14
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou nesta quarta-feira (14) que, embora o vírus mpox exija atenção, não há motivo para pânico.
A declaração veio após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a mpox como uma emergência de Saúde Pública de Importância Internacional , em resposta ao surto recente em diversas províncias africanas, onde uma nova e mais letal cepa do vírus foi identificada.
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Durante uma coletiva no Palácio do Planalto, Nísia Trindade enfatizou que o Ministério da Saúde já vinha monitorando a situação há semanas e destacou a importância de medidas preventivas, especialmente para viajantes. "Não há motivo para alarme, mas sim para alerta", afirmou a ministra.
Para coordenar as ações contra o avanço da mpox, o Ministério da Saúde criou um Centro de Operações de Emergência (COE), que contará com a participação da Anvisa e dos conselhos estadual e municipal de saúde. O comitê se reunirá pela primeira vez na quinta-feira (15) para discutir estratégias de contenção e vacinação.
No final de 2022, o Brasil distribuiu cerca de 47 mil doses da vacina Jynneos para grupos prioritários, incluindo pessoas com HIV e profissionais de laboratório.
A ministra esclareceu que, embora as vacinas tenham sido inicialmente direcionadas para pesquisa, o país deve estar preparado para ampliar a vacinação caso a situação se agrave. No entanto, ela reforçou que, se necessário, a imunização não será em massa, mas focada em grupos de risco.
O que é mpox?
A mpox é uma doença viral transmitida pelo contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados. Os sintomas incluem lesões na pele, febre, dor de cabeça e fraqueza, com um período de incubação que pode variar de três a 21 dias.
As lesões na pele podem ser planas ou elevadas, preenchidas por um líquido claro ou amarelado, e, com a evolução da doença, formam crostas que secam e caem. Essas lesões geralmente aparecem no rosto, nas mãos e nos pés, mas podem surgir em outras partes do corpo, como boca, olhos, órgãos genitais e ânus.
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