Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Foto: Divulgação/Cenipa
Foto: Divulgação/Cenipa

O gravador de voz da cabine do avião ATR-72, que caiu na última sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior de São Paulo, registrou gritos e uma fala do copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva antes da queda.

As quase duas horas de transcrição, obtidas com exclusividade pelo Jornal Nacional, foram feitas pelo laboratório de leitura e análise de dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), vinculado à Força Aérea.

De acordo com os investigadores, a análise preliminar dos dados indica que a aeronave perdeu altitude de forma repentina, no entanto, ressaltam que as informações obtidas não são capazes de desvendar o "contexto" da tragédia – considerado nebuloso até o momento.

Leia também: IML de São Paulo identifica 60 dos 62 mortos em acidente aéreo em Vinhedo

Não é possível confirmar ou descartar a principal hipótese levantada pelos especialistas nos últimos dias: a de que a queda teria ocorrido em razão da formação de gelo nas asas, seguida de uma perda de estabilidade ("estol", no jargão). O relatório preliminar sobre o caso deve ficar pronto em 30 dias.

A transcrição do áudio da caixa-preta mostra que, ao perceber que o avião estava perdendo sustentação, o copiloto questionou o que estava acontecendo e disse que era preciso "dar potência" – uma tentativa de estabilizar a aeronave e impedir a queda. O que, infelizmente, não foi possível.

Cerca de um minuto se passou entre a constatação da perda de altitude e o choque do avião contra o solo. A gravação termina com gritos da tripulação e com o estrondo do choque.

O voo 2283 ia de Cascavel, no Paraná, para Guarulhos, no entanto, nos momentos finais do voo, caiu aproximadamente quatro mil metros. Todas as 62 pessoas morreram de politraumatismo, segundo a perícia.

Leia também: STF decide manter sigilo em investigações de acidentes aéreos