Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) realizaram a segunda fase da “Operação Mãos Leves” nesta quarta-feira (2). A operação investiga um esquema de adulteração de máquinas de bichinhos de pelúcia, denominado como “Golpe da garra fraca” juntamente com a participação de organizações criminosas na fraude.
Ao todo, os agentes cumprem 19 mandados de busca e apreensão em municípios da Baixada Fluminense e em Santa Catarina. Entre os endereços buscados, estava a sede da empresa Black Entertainment, onde foram encontradas dezenas de máquinas e brinquedos pirateados.
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As investigações começaram após a denúncia de que empresas utilizavam bonecos de pelúcia falsificados em máquinas instaladas em shoppings da Região Metropolitana do Rio. A primeira fase da operação ocorreu em maio deste ano, quando máquinas e grande quantidade de bichos de pelúcias piratas foram apreendidos.
Através de uma perícia realizada nos equipamentos, foi constatado que eles possuem um sistema eletrônico de contador de jogadas que faz a liberação de uma corrente elétrica que permite gerar potência suficiente para que a pessoa consiga capturar o bichinho de pelúcia somente após um determinado número de tentativas.
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Caso o número programado de jogadas não seja atingido, a corrente elétrica enviada gera uma potência insuficiente para pegar o bicho de pelúcia. Segundo a DRCPIM, o esquema é um processo fraudulento para enganar os consumidores, que acreditam que a obtenção do prêmio depende da sua habilidade ao operar a máquina.
A polícia apreendeu nesta quarta-feira os aparelhos e as pelúcias, mas também aparelhos celulares, computadores, tablets, notebooks e documentos que serão analisados para desvendar a estrutura do grupo.
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