O Brasil registrou 68.635 focos de queimadas em agosto de 2024. Os dados foram divulgados pelo "Programa Queimadas", do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
É o pior índice para o mês desde 2010, quando 90.444 focos ativos foram detectados pelo Inpe.
De acordo com o programa, houve um crescimento de 144% em comparação com o mesmo período de 2023, quando o país notificou 28.056 focos de incêndio.
O resultado está entre os cinco piores da história. A média de queimadas para o mês de agosto é de 46.529 focos.
Entre os biomas, a região amazônica representa 55,8% dos focos, seguidos por Cerrado 27,1%, Mata atlântica 8,8%, Pantanal 6,4%, Catinga 1.8% e Pampa com 0,1% dos registros.
Segundo o levantamento, a região Centro-Oeste concentra o maior número de focos, com três estados somando 56,46% de todos os registros.
Foram registrados 33.639 casos no norte do Brasil. Seguidos por 20.441 focos no Centro-Oeste, o Sudeste com 6.440; Nordeste 5.655 e Sul com 2.460.
O Mato Grosso foi o estado com mais focos de incêndios, com 14.617 ocorrências (21.30%). Depois, aparecem o Pará com 13.803 (20.11%); Amazonas com 10.328 (15.05%); Mato Grosso do Sul com 4.648 (6.77%) e Rondônia com 4.522 (6.59%).
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