Carro de R$ 3,8 milhões foi pivô da prisão de Deolane Bezerra, diz Polícia Civil
A influenciadora comprou à vista uma Lamborghini Urus S, por R$ 3,85 milhões, do dono da casa de apostas Esportes da Sorte
06/09/2024 14h50
Um carro de luxo da influenciadora Deolane Bezerra foi o pivô para a prisão dela, segundo a Polícia Civil. A questão teria surgido por conta do pagamento à vista de um carro de luxo que a empresária comprou do dono da casa de apostas Esportes da Sorte.
Na ocasião, Deolane adquiriu uma Lamborghini Urus S, por R$ 3,85 milhões. Em depoimento após ser presa, a advogada confirmou a história. O dono da casa de apostas, Darwin Henrique da Silva Filho, e a esposa, Maria Eduarda Filizola, se entregaram à polícia nessa quinta-feira (5) e também foram presos.
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No mesmo dia, a corporação divulgou um balanço parcial da operação, que já solicitou o bloqueio gradativo de bens e ativos financeiros avaliados em R$ 3 bilhões.
Segundo o delegado Renato Rocha, que investiga o caso, apenas em um local foram encontrados 11 relógios da marca de luxo "Rolex". Até agora, a Operação "Integration" apreendeu:
- Duas aeronaves e dois helicópteros avaliados em R$ 127 milhões;
- Cinco automóveis de luxo avaliados em R$ 24.440.196,79;
- R$ 439.869 em espécie;
- U$ 2.153 dólares americanos em espécie (o equivalente a cerca de R$ 12.146,15);
- € 5.819 euros em espécie (o equivalente a cerca de R$ 36.372,34);
- £ 6.310 libras esterlinas em espécie (cerca de R$ 46.567,80);
- 37 bolsas femininas de luxo;
- 76 anéis e 17 joias de diversos modelos;
- 16 relógios de luxo;
- Garrafas de vinho avaliadas em torno de R$ 5 mil cada uma.
Documentos que estão sendo analisados e devem se transformar em provas do inquérito também foram apreendidos.
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As investigações começaram em abril de 2023, a partir da apreensão de R$ 180 mil em espécie em 1º de dezembro de 2022. A apreensão foi realizada na Banca Caminho da Sorte, que pertence a Darwin Henrique da Silva, pai do dono da Esportes da Sorte.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, cerca de R$ 3 bilhões foram movimentados por uma quadrilha que usava empresas de eventos e casas de câmbio para lavar dinheiro de jogos ilegais. Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão para cumprimento em seis estados: Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba e São Paulo.
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