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Debate entre Trump e Harris é marcado por trocas de acusações e tom assertivo da democrata

Novo presidente dos Estados Unidos será definido em novembro


11/09/2024 09h42

O primeiro debate entre Donald Trump e Kamala Harris ocorreu na noite desta terça-feira (10), nos Estados Unidos.

O embate foi marcado por trocas de acusações em temas centrais envolvidos na corrida à Casa Branca e pelo tom mais assertivo da democrata, que conseguiu se impor até em temas mais confortáveis para o republicano.

Enfática e expressiva, investiu em ataques e procurou se desmarcar de Joe Biden, ao mesmo tempo em que defendeu seu governo, além de engrandecer sua trajetória como procuradora-geral.

De acordo com um levantamento do jornal The New York Times, o ex-presidente passou a maior parte do debate, de pouco mais de 90 minutos, se defendendo de ataques, ao contrário do que ocorreu em junho, quando enfrentou Biden.

Uma das acusações feitas pela atual vice-presidente foi de que após a saída do republicano, eles passaram os últimos quatros anos "limpando a bagunça” dele, por deixar o governo com altas taxas de desemprego e com uma política externa desastrosa.

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Já quando o aborto entrou em pauta, ela foi especialmente enfática e cresceu no debate, afirmando que seu adversário vai liderar um "plano nacional para banir o direito ao aborto", o que ele, por sua vez, negou, enquanto a acusou de "querer fazer operações transgênero pelo país" e dizer que os Estados Unidos se tornaria "uma Venezuela com anabolizante" caso Harris vença.

Conflito no Oriente Médio

Ao comentarem sobre o conflito no Oriente Médio, as atenções se voltaram para a candidata, já que seus comícios têm sido alvo de protestos pró-Palestina devido ao apoio que o governo de Joe Biden tem dado a Israel desde o início.

Em uma fala repetida e sem riscos, a democrata disse apoiar o direito de defesa do país, mas que acha que "vidas inocentes demais foram perdidas em Gaza", e que, por isso, defende o acordo de cessar-fogo.

Trump foi mais enfático ao falar sobre o tema: "Se eu fosse presidente, a guerra nunca teria começado. Se eu fosse presidente, a Rússia nunca teria invadido a Ucrânia. Eu conheço o Vladimir Putin muito bem".

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