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Foto: Fábio Rodrigues / Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues / Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu na manhã desta segunda-feira (16) com ministros e líderes do governo para discutir ações emergenciais de combate aos incêndios florestais que afetam cerca de 60% do território brasileiro.

A reunião contou com a presença de ministros como Marina Silva (Meio Ambiente), Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil), além do vice-presidente Geraldo Alckmin, para tratar de medidas a serem adotadas nos estados mais atingidos.

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A reunião ocorre um dia após o petista sobrevoar o Parque Nacional de Brasília, que foi severamente afetado por um incêndio que destruiu 1,2 mil hectares. Com Brasília enfrentando a segunda maior seca da história, as queimadas se intensificaram, afetando tanto a biodiversidade quanto a saúde da população.

Segundo Lula, a Polícia Federal (PF) já abriu 52 inquéritos para investigar a origem dos incêndios, muitos deles suspeitos de terem sido provocados por ações humanas criminosas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, autorizou a liberação de créditos extraordinários para o combate às queimadas, que não serão limitados pelo arcabouço fiscal. Isso permitirá ao Governo Federal alocar mais recursos para enfrentar os incêndios na Amazônia e no Pantanal até o fim do ano.

A ministra Marina Silva declarou que o Brasil vive um "terrorismo climático", em que altas temperaturas e baixa umidade estão sendo usadas para intensificar as queimadas.

A emergência climática também está pressionando o sistema de saúde, especialmente em cidades atingidas por nuvens de fumaça. O Ministério da Saúde alertou a população para evitar atividades ao ar livre e aumentou a mobilização da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) nos estados mais afetados, como Acre, Amazonas e Rondônia, para apoiar gestores locais no atendimento às vítimas de problemas respiratórios.

As ações de combate aos incêndios incluem a articulação com o Corpo de Bombeiros e outras autoridades ambientais, enquanto o Governo Federal trabalha para minimizar os danos e responsabilizar os culpados pelos incêndios que devastam parte do território nacional.

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