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Reprodução | TV Cultura
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As empresas de apostas on-line decidiram se antecipar à regulamentação e vão proibir o uso do cartão de crédito a partir de 1º de outubro.

A medida é uma reação à divulgação feita pelo Banco Central de que as famílias de baixa renda estão se endividando por causa das chamadas “bets”.

Novos estudos mostram que as apostas eletrônicas consomem parte da renda de 40% dos brasileiros mais pobres. Muitos apostadores pegam empréstimos para pagar os jogos.

A regulamentação dos jogos on-line previa a proibição do uso do cartão de crédito só a partir de janeiro do ano que vem, mas diante do volume de dinheiro gasto pelos apostadores e o endividamento das famílias, a Associação Nacional de Jogos e Loterias decidiu se antecipar.

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“Nós recomendamos que, a partir do dia 1º, não mais utilizasse o cartão de crédito para demonstrar para a sociedade, para o governo, que as casas estão interessadas numa legalização e numa regularização, para que tenhamos um ambiente saudável de jogo”, declarou Plínio Lemos Jorge, presidente da associação.

Em agosto, os brasileiros gastaram cerca de R$ 20 bilhões em apostas on-line. Deste total, R$ 3 bilhões foram gastos por quem recebe o Bolsa Família. Segundo uma consultoria de avaliação de impacto especializada na faixa mais pobre da população, as apostas eletrônicas já consomem parte da renda de mais de 40% das famílias das classes C, D e E.

Outro estudo, feito por uma fintech, revelou que 30% dos brasileiros com contas em banco fizeram empréstimos nos últimos 12 meses para financiar apostas. A empresa analisou o comportamento de crédito de cinco mil clientes e chegou à conclusão analisando os pagamentos feitos a CNPJs vinculados às bets.

A situação já preocupa o Banco Central, que monitora um possível aumento da inadimplência, o que pode encarecer o crédito.

Saiba mais sobre o tema na matéria que foi ao ar esta quinta-feira (26) no Jornal da Cultura:

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