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Stacey Williams acusou Donald Trump de tê-la assediado durante um encontro na Trump Tower há quase 30 anos. As informações foram reveladas pelo The Guardian na quarta-feira (23).

A ex-modelo ganhou notoriedade nos Estados Unidos durante a década de 1990 após estampar várias capas de revistas. Ela teve um breve relacionamento com o bilionário Jeffrey Epstein, que mais tarde foi preso por acusações de tráfico sexual e encontrado morto na cadeia em 2019.

Graças a ele foi que a norte-americana conheceu o republicano durante uma festa de Natal em 1992. Segundo ela, o ex-presidente e o ex-namorado eram "bons amigos e passavam muito tempo juntos".

Em meados de 1993, o casal resolveu fazer uma visita ao candidato à Casa Branca enquanto caminhavam por Nova York. Na época, o ex-presidente teria a puxado e começado a apalpá-la. A ex-modelo afirma que ele colocou as mãos nos seios, na cintura e nas nádegas dela, o que, segundo declarou ao jornal, a fez sentir vergonha e medo: “Me senti como um pedaço de carne".

Na entrevista, Stacey ainda diz ter tido a impressão de que o assédio foi combinado com Epstein. O casal acabou se separando pouco tempo depois. À época, as acusações de crimes sexuais contra o bilionário eram desconhecidas.

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Mais tarde, naquele ano, Trump enviou um cartão-postal para ela com a foto da vista aérea do resort dele em Mar-a-Lago, na Flórida, no qual escreveu: "Stacey — Sua casa longe de casa. Com amor, Donald".

Ao The Guardian, a secretária de imprensa da campanha de Trump negou as acusações: "Essas acusações, feitas por um ex-ativista de Barack Obama e anunciadas em uma chamada da campanha de Harris duas semanas antes da eleição, são inequivocamente falsas”.

Em maio do ano passado, a Justiça condenou o político por ter abusado sexualmente da jornalista E. Jean Carroll na década de 1990.

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