O corpo do fotojornalista Evandro Teixeira, um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro, é velado na manhã desta terça-feira (5) na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Parentes, amigos e fãs despediram e prestaram homenagens ao fotógrafo
Evandro Teixeira, um dos maiores nomes do fotojornalismo brasileiro, morreu na segunda-feira (4). O fotógrafo estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio, com um quadro de pneumonia. A causa da morte foi falência múltipla de órgãos em decorrência do quadro respiratório.
Evandro Teixeira nasceu em 25 de dezembro de 1935, na cidade de Irajuba, interior da Bahia. Na adolescência, ele foi trabalhar como estagiário no jornal Diário de Notícias, em Salvador, mas ainda não na fotografia.
O primeiro emprego como fotógrafo foi em 1958, quando se transferiu para o Diário da Noite, no Rio.
Em 1963, o baiano passou a trabalhar no Jornal do Brasil, onde ficou por 47 anos. Em quase 70 anos de carreira, registrou eventos marcantes do país, como o golpe militar de 1964 e a ocupação do Forte de Copacabana em 1º de abril de 1964.
Além disso, ele esteve no Chile em 1973, ano do golpe que depôs o presidente Salvador Allende e deu início à ditadura do general Augusto Pinochet.
O fotógrafo não cobriu apenas política. Ele também esteve presente em edições dos Jogos Olímpicos e da Copa do Mundo.
Com a sabedoria das lentes, ele escreveu os livros Fotojornalismo (1983); Canudos 100 anos (1997); e 68 destinos: Passeata dos 100 mil (2008).
Evandro Teixeira deixa a mulher, Marly Souza Caldas, com quem estava casado desde 1964, e as duas filhas, Carina e Adryana.
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