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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

As favelas brasileiras possuem mais espaços religiosos do que a média do Brasil. Os dados são do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No país, considerando todos os estabelecimentos (20.398.293), 579.798 são religiosos, o que representa 2,8% do total.

Entre as favelas, do total de estabelecimentos (958.251), 50.934 são religiosos, 5,3% do total.

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As comunidades, no entanto, contam com menos hospitais e escolas. São 7.896 instituições de ensino (escolas, faculdades, cursinhos) e 2.792 locais de saúde (hospitais, postinhos, clínicas).

Já na média do país, as unidades de saúde representam 1,2% do total, e 0,3% das favelas. Enquanto as unidades de educação possuem uma média de 1,3% no Brasil, e 0,8% nas comunidades.

Números totais

A população que mora em favelas cresceu na última década. O número chegou a 16,4 milhões de pessoas, cerca de 8,1% do total da população.

Em 2010, o IBGE tinha identificado 11,4 milhões de pessoas em favelas, 6% do total.

O número de favelas também cresceu. Em 2010, o Brasil tinha 6.329 favelas em 323 municípios. Em 2022, segundo Censo, eram 12.348 favelas distribuídas por 656 municípios.

Esta é a primeira vez desde 1991 que o IBGE usa o termo "favela" para a pesquisa. O instituto havia deixado de utilizar a categoria "Aglomerado Subnormal" para se referir a esses territórios.

Segundo o IBGE, parte do aumento está relacionado a uma melhoria e aperfeiçoamento na coleta dos dados, especialmente em áreas menores.