Em votação simbólica, a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou nesta terça-feira (12) o projeto de lei que proíbe o uso de celulares por estudantes de escolas públicas e privadas do estado. Tablets e relógios inteligentes serão vetados.
A expectativa é que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancione o projeto e a lei passe a valer para o próximo ano letivo.
Assim, São Paulo é o primeiro estado a proibir o uso de aparelhos eletrônicos nas escolas durante a aula e nos intervalos. A lei prevê que itens sejam armazenados caso alunos levem celulares para aula.
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No Pisa 2022, principal avaliação mundial da educação, mostra que oito em cada 10 alunos brasileiros de 15 anos disseram que se distraem com o uso de celulares nas aulas de matemática.
A deputada Marina Helou (Rede), autora do projeto, classificou a aprovação do texto como uma forma de “proteger o desenvolvimento das crianças e jovens”.
"Temos certeza de que, a médio prazo, o impacto será bastante significativo na saúde mental e também na redução das desigualdades, já que as escolas de elite estão proibindo o uso do celular, dando aos alunos tempo para o desenvolvimento, e as públicas, não", disse Helou.
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