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Dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (14) mostram que 87% da população do país vive em áreas urbanas.

Segundo os números, dos 203 milhões de brasileiros, 117,5 milhões moram em áreas urbanas (eram 84,6% em 2010), enquanto 25,5 milhões vivem nas áreas rurais, o que representa 14,3% da população (eram 15,6%).

Em relação a 2010, houve aumento de 16,6 milhões de pessoas morando em áreas urbanas e queda de 4,3 milhões vivendo em áreas rurais.

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“Entre 2010 e 2022, a tendência de diminuição do ritmo de crescimento da população brasileira se manteve e passou a crescer no ritmo de 0,52% ao ano. Nas áreas urbanas, a população passou a crescer no ritmo de 0,82% ao ano, enquanto nas áreas rurais, retomou o ritmo de perda de mais de 1%, chegando a -1,28% em 2022”, explica o analista da divulgação, Felipe Leitão.

Segundo especialistas do IBGE, a migração, mudanças nas taxas de fecundidade (número de filhos por mulher) e o aperfeiçoamento do sistema de coleta de dados do Censo podem explicar o crescimento nas áreas urbanas.

Os maiores percentuais de população urbana foram observados nas regiões Sudeste (94,44%) e Centro-Oeste (91,35%), seguidas das regiões Sul (88,24%), Norte (78,47%) e Nordeste (77,64%). A Região Norte apresentou a maior variação na taxa de urbanização entre 2010 e 2022, passando de 73,53% para 78,47%.

Já a maior variação da população urbana entre 2010 e 2022 foi na Região Centro-Oeste (19,21%), seguida da Norte (16,78%), Sul (13,61%), Nordeste (9,34%) e Sudeste (7,28%).

Entre os estados, Pará, Maranhão, Sergipe e Alagoas foram os que tiveram os maiores crescimentos da população urbana. Já o Amapá e Distrito Federal registraram queda.

A população rural, por sua vez, pela primeira vez, apresentou queda em todas as regiões do Brasil.

A Região Norte apresentou perda de 11,12%. O mesmo ocorreu na Região Centro-Oeste, que teve crescimento de 2,03% da população rural entre 2000 e 2010 e, no período entre 2010 e 2022, teve perda de 10,55%.

As outras regiões, que já vinham em trajetória de perda de população rural entre 2000 e 2010, mantiveram o cenário: Região Sudeste, com 16,93%, Nordeste com 14,37% e Sul com 14,92%.