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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Brasil lançou oficialmente nesta segunda-feira (18), durante a Cúpula de Líderes do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, uma iniciativa inédita que reúne 81 países, nove instituições financeiras internacionais e 31 organizações não governamentais.

A proposta busca combater a fome e a pobreza global até 2030, por meio da implementação e financiamento de políticas públicas comprovadamente eficazes.

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Com membros de cinco continentes, incluindo países como Estados Unidos, França, Alemanha, África do Sul e Emirados Árabes Unidos, a aliança também conta com o apoio de grandes instituições, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) já anunciou um aporte de US$ 25 bilhões para financiar projetos na América Latina e no Caribe, sujeitos à aprovação de sua diretoria.

A ação tem como objetivo expandir programas já testados com sucesso, como transferências de renda, merenda escolar, agricultura familiar e microcrédito, em países de baixa e média renda. Entre as metas estabelecidas, destacam-se a inclusão de 500 milhões de pessoas em programas de transferência de renda e o aumento do número de crianças beneficiadas por refeições escolares em países pobres, dobrando o alcance atual e atingindo 150 milhões de alunos até 2030.

Os membros da aliança podem contribuir de três formas: como financiadores, fornecendo exemplos de políticas públicas bem-sucedidas ou implementando projetos em escala nacional.

Com sede administrativa em Roma e apoio técnico da FAO, a aliança será independente tanto do G20 quanto da Organização das Nações Unidas (ONU). Suas operações estão orçadas em US$ 3 milhões anuais, metade dos quais será financiada pelo governo brasileiro. Apesar do otimismo com a iniciativa, sua eficácia dependerá da mobilização de recursos e da superação de desafios, como a resistência de países como a Argentina, que até o momento não aderiu à aliança.

A criação da aliança reflete a decisão estratégica do Brasil de priorizar o combate à fome e à pobreza na agenda do G20, em um momento marcado por crises globais como a guerra na Ucrânia, os conflitos no Oriente Médio e as mudanças climáticas. A articulação do projeto foi liderada pelo governo brasileiro, que envolveu diversos ministérios e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) para viabilizar a iniciativa.

Segundo a ONU, o número de pessoas famintas no mundo chegou a 733 milhões em 2023, um aumento de 152 milhões em relação a 2019. Sem esforços adicionais, será inviável atingir a meta de erradicação da fome até 2030, definida em 2015.

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