Pelo segundo ano seguido, o Oriente Médio foi o lugar mais letal para a imprensa. Em 2024, 66 profissionais morreram na região enquanto trabalhavam. No total, em todo o planeta, foram 104 mortes.

Os números foram divulgados pela Federação Internacional de Jornalistas, por conta do Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Mais de 50% dos jornalistas que morreram em atividade em 2024 trabalhavam na Faixa de Gaza. A partir de outubro de 2023, a invasão israelense dos territórios palestinos entrou para o ranking dos cenários mais perigosos para repórteres da história. Em um ano e três meses, 138 jornalistas morreram no conflito.

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Depois do Oriente Médio, vem a Ásia e o Pacífico, com 20 jornalistas mortos em 2024; o continente africano, com 8; as Américas, com 6; e a Europa, com 4, todos na guerra da Ucrânia.

A repressão ao trabalho da imprensa também é mais acentuada na China e em Hong Kong, com 135 jornalistas presos em 2024. No total, no mundo, 520 repórteres foram encarcerados, durante o exercício da profissão.

Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar nesta terça-feira (10) no Jornal da Tarde:

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