PF diz que Braga Netto agiu para obstruir investigações sobre tentativa de golpe de Estado
Segundo a ordem de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o general tentou "obstruir as investigações" sobre a tentativa de golpe de Estado
15/12/2024 12h14
A Polícia Federal prendeu na manhã do sábado (14) o general Braga Netto, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente em 2022. Braga Netto é acusado de agir para atrapalhar as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
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A PF chegou às 6h ao prédio onde o general da reserva mora, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Uma operação discreta. O general saiu preso pela garagem, sem nenhum alarde.
Braga Netto foi levado para a sede da Polícia Federal, no Centro do Rio. Depois, os agentes o encaminharam à 1ª Divisão do Exército, onde está preso. O local fica dentro da Vila Militar, na Zona Oeste da cidade.
O departamento também cumpriu mandado de busca e apreensão no apartamento dele, onde recolheu o celular, e no apartamento do assessor dele, o coronel da reserva Flavio Peregrino, em Brasília. Peregrino e Braga Netto estão proibidos de se comunicar com outros investigados.
Braga Netto foi um dos 40 indiciados no inquérito da Polícia Federal que investiga a tentativa de golpe para impedir a posse do presidente Lula.
Segundo a ordem de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o general tentou "obstruir as investigações" sobre a tentativa de golpe de Estado.
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