Os rebeldes houthis, do Iêmen, reivindicaram nesta quinta-feira (19) a responsabilidade por um ataque com mísseis contra Israel, que foi interceptado e provocou uma resposta do Estado israelense.
"Dois alvos militares israelenses na região de Jaffa (ao sul de Tel Aviv) foram alvejados por dois mísseis balísticos hipersônicos do tipo Palestina 2 e foram atingidos com precisão", disse o porta-voz huthi Yahya al-Saree, em pronunciamento.
Mais cedo, em comunicado, as forças de defesa de Israel haviam anunciado que um míssil foi interceptado “antes de entrar em território israelense”.
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Poucas horas depois, Israel lançou uma série de ataques aéreos em vários pontos ao longo da costa oeste do Iêmen.
"Depois do Hamas, do Hezbollah e do regime de al-Assad na Síria, os houthis são praticamente o braço restante do eixo do mal iraniano. Os houthis estão descobrindo, e continuarão a descobrir da maneira mais difícil, que aqueles que atacam Israel pagarão um preço alto por isso", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Os houthis pertencem ao chamado "Eixo de Resistência", uma rede de organizações simpáticas ao Irã e hostis ao Estado de Israel, que inclui o Hezbollah libanês, o Hamas e o regime sírio deposto de Bashar al-Assad.
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