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Reprodução / X @CarterCenter
Reprodução / X @CarterCenter

Jimmy Carter, presidente dos Estados Unidos entre 1977 e 1981, morreu neste domingo (29) aos 100 anos. Ele viveu mais do que qualquer outro ex-presidente da história norte-americana.

Carter estava em casa, em Plains, na Geórgia, onde recebia cuidados paliativos, desde 2023. Filiado ao Partido Democrata, o político foi senador e governador do estado da Geórgia antes de chegar à Presidência, marcada por uma grave crise econômica e esforços de paz em todo o mundo.

Em 1979, enquanto presidente, uma disputa diplomática com o Irã resultou no sequestro de 52 americanos na embaixada em Teerã. As vítimas só foram soltas 444 dias depois, já na gestão do presidente Reagan, e o caso manchou a reputação de Carter, criticado pela forma de lidar com o evento.

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Após sair da Casa Branca, foi reconhecido como ícone na luta pelos direitos humanos e pela democracia. Em 2002, ganhou o Prêmio Nobel da Paz em reconhecimento ao seu "esforço incansável para encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais, impulsionar a democracia e os direitos humanos e promover o desenvolvimento econômico e social".

O ex-presidente ainda seguiu atuando politicamente por meio da Fundação Carter, criada por ele em 1982, e organizou missões diplomáticas pelo mundo.

Ele escreveu mais de 20 livros sobre assuntos como religião e diplomacia. Além disso, publicou uma obra de memórias presidenciais.

"Meu pai foi um herói, não só para mim, mas para todos que acreditam na paz, nos direitos humanos e no amor altruísta", disse seu filho, Chip Carter, em um comunicado.