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Foto: Daiane Mendonça/SECOM RO
Foto: Daiane Mendonça/SECOM RO

O efetivo da Força Nacional no oeste do Paraná cresceu 50% após uma série de ataques violentos contra a comunidade indígena Avá-Guarani. No caso mais recente, cinco pessoas foram baleadas, incluindo duas crianças.

As autoridades se encontram na região desde janeiro do ano passado, quando foram designados 30 agentes, entre policiais militares e bombeiros do Rio de Janeiro.

A presença de tropas federais visa intensificar o patrulhamento e garantir a proteção dos indígenas na Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá, localizada entre Guaíra e Terra Roxa.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), as equipes extras que incluem unidades de prontidão e sobreaviso, estão “totalmente operacionais” desde sábado (4). O policiamento intensivo está sendo realizado de forma integrada com a Polícia Militar do Paraná (PMPR) e a Polícia Federal (PF).

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Entenda o caso

Cinco pessoas ficaram feridas durante um ataque a indígenas Avá-Guarani em meio a disputa de terra no oeste do Paraná na noite de sexta-feira (3).

Este é o quarto ataque sofrido pela comunidade nos últimos sete dias, intensificando o clima de tensão na região. Segundo relatos de lideranças indígenas, eles foram cercados por pistoleiros, o que resultou em ferimentos graves em alguns deles.

As investigações para identificar os responsáveis estão sob a responsabilidade da PF, que atua em parceria com forças estaduais e federais. Enquanto isso, medidas preventivas seguem em curso para restabelecer a ordem e evitar a escalada de tensões.

Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas condena os atos de violência contra o povo avá-guarani na Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira e diz acompanhar a situação por meio do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas.

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