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Foto: Wikimedia Commons
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Jean-Marie Le Pen morreu aos 96 anos nesta terça-feira (7). A informação foi divulgada pelos familiares à agência de notícias France Presse (AFP).

Líder histórico da extrema direita francesa, ele estava internado em uma casa de repouso devido ao quadro de saúde debilitado. A morte ocorreu ao meio-dia (8h no horário de Brasília), enquanto o político estava "cercado por sua família".

Pai de Marine Le Pen, deputada na Assembleia Nacional Francesa e principal nome da extrema direita no país atualmente, se formou em Direito e chegou a servir como militar. Na década de 50, ele se alistou na Legião Estrangeira Francesa, sendo enviado para as guerras da Indochina e da Argélia.

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Nascido em 20 de junho de 1928 em Trinité-sur-Mer, foi eleito para a Assembleia Nacional em 1956. Ele perdeu o assento conquistado em 1962, e depois fundou uma empresa de música especializada em gravações históricas, a Serp.

Anos depois, em 1965, dirigiu a campanha do candidato de extrema-direita Jean-Louis Tixier-Vignancour. Ele ficou no comando da Frente Nacional - atual Reunião Nacional (RN) -, partido nacionalista de extrema direita francês que fundou em 1972, até janeiro de 2011. Por lá, se candidatou à presidência em 1974, 1988, 1995, 2002 e 2007. Em 2002, ele chegou a ir para o segundo turno das eleições, mas perdeu para Jacques Chirac.

O presidente francês Emmanuel Macron, expressou "suas condolências à família e aos amigos", em uma declaração curta: "Uma figura histórica da extrema direita, desempenhou um papel na vida pública de nosso país por quase 70 anos, o que agora é uma questão para a história julgar”.

Jordan Bardella, atual presidente do Reunião Nacional, lamentou a morte de Jean-Marie. "Engajado sob o uniforme do exército francês na Indochina e na Argélia, tribuno do povo na Assembleia Nacional e no Parlamento Europeu, sempre serviu à França, defendeu sua identidade e sua soberania", escreve em uma publicação no X.

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