Recorde de turismo internacional é registrado no Brasil em 2024, diz Ministério

O Brasil consolidou 2024 como o melhor ano de sua história para o turismo internacional, recebendo 6.657.377 visitantes estrangeiros. O número representa um crescimento de 12,6% em comparação com 2023.

Os dados foram divulgados na última terça-feira (7) pelo Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal. Apenas em dezembro, o país recebeu 690.236 turistas, 11,1% a mais do que no mesmo período do ano anterior, marcando o terceiro melhor dezembro já registrado.

São Paulo (2,2 milhões), Rio de Janeiro (1,5 milhão), Paraná (894 mil) e Rio Grande do Sul (879 mil) lideraram como principais destinos. Em termos proporcionais, estados como Roraima (crescimento de 97%), Santa Catarina (71,7%), Bahia (52,8%) e Pará (47,4%) tiveram os maiores aumentos no número de visitantes, com destaque para Belém, que sediará a COP30 no fim do ano.

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A Argentina manteve a liderança como principal origem de turistas, com 1,95 milhão de visitantes. Os Estados Unidos enviaram 696 mil turistas, seguidos pelo Chile, com 651 mil. Paraguai e Uruguai, juntos, somaram 833 mil visitantes. Dois terços desses turistas chegaram ao Brasil de avião, enquanto 28,7% optaram por transporte terrestre.

Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, os números refletem a eficácia de ações estratégicas, como campanhas de promoção internacional, melhorias na infraestrutura turística, e a presença em eventos globais.

“Esse crescimento demonstra que o Brasil está se consolidando como o principal destino da América do Sul, oferecendo diversidade cultural, paisagens naturais e experiências únicas”, afirmou.

Até novembro, os gastos de turistas estrangeiros somaram US$ 6,62 bilhões, o maior valor registrado para o período desde 1995, e 5,3% acima do ano anterior. Para 2025, o Programa de Aceleração do Turismo Internacional prevê R$ 63,6 milhões em investimentos na ampliação de rotas aéreas, com a expectativa de ofertar 500 mil novos assentos. A temporada de verão 2024/2025 já registrou recorde, com 7,48 milhões de assentos, um aumento de 19% em relação ao ano anterior.

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