O estado de São Paulo confirmou na manhã desta segunda-feira (13) o primeiro caso de febre amarela em um humano neste ano.
Morador da capital paulista e com 27 anos, o cidadão esteve em uma área rural na cidade de Socorro, na região de Campinas, recentemente.
Em 2024 foram registrados dois casos humanos de febre amarela em todo o estado: um autóctone (contraído no próprio local onde o paciente vivia) e outro importado (trazido de fora), que resultou em morte.
Neste ano, já foram registrados nove casos da doença em primatas, sendo sete na região de Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho e outro em Socorro. No entanto, vale lembrar que os macacos não transmitem a doença, servindo apenas como grandes sentinelas para que seja possível identificar rapidamente áreas de risco e implementar medidas de saúde pública.
A febre amarela é uma doença viral aguda transmitida pela picada de mosquitos silvestres, como Haemagogus e Sabethes. Os sintomas iniciais incluem:
Febre súbita;
Calafrios;
Dor de cabeça intensa;
Dores nas costas e no corpo;
Náuseas;
Vômitos;
Fadiga;
Fraqueza.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) ressalta que a vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença. De acordo com a pasta, o imunizante se encontra disponível em todos os postos de saúde.
Desde 2020, o Ministério da Saúde atualizou a recomendação de vacinação da seguinte forma:
Para crianças menores de cinco anos são duas doses, sendo a primeira aos nove meses e a segunda aos quatro anos. Para pessoas a partir dos cinco anos, é aplicada de forma única.
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