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Trump retira sigilo de documentos sobre assassinatos de Kennedy e Martin Luther King Jr.

Ordem executiva estabelece prazos para divulgar documentos mantidos em segredo por décadas


24/01/2025 09h52

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para retirar o sigilo de documentos federais relacionados aos assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr.

A medida, anunciada em outubro de 2023, visa atender à demanda por transparência tanto das famílias das vítimas quanto do público americano, que há décadas aguarda respostas completas sobre os casos.

O decreto estabelece prazos específicos para a liberação dos registros. O diretor de Inteligência Nacional e o procurador-geral têm 15 dias para apresentar um plano de divulgação completo dos documentos referentes ao assassinato de John F. Kennedy. Nos 45 dias seguintes, os registros relacionados às mortes de Robert Kennedy e Martin Luther King Jr. deverão passar por um processo semelhante de revisão e liberação.

A decisão ocorre após anos de reavaliações e resistência de órgãos como a CIA e o FBI, que haviam argumentado que a divulgação de certos arquivos poderia comprometer a segurança nacional. Trump já havia liberado alguns documentos durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, mas manteve outros em sigilo devido a pressões internas.

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Assassinato de John F. Kennedy

John F. Kennedy, presidente dos Estados Unidos entre 1961 e 1963, foi morto em 22 de novembro de 1963, enquanto participava de uma carreata em Dallas, no Texas. Durante o desfile em um carro aberto ao lado da primeira-dama Jacqueline Kennedy, ele foi atingido por disparos que o feriram no pescoço e na cabeça. O governador do Texas na época, John Connally, também foi baleado, mas sobreviveu. Kennedy foi declarado morto pouco depois de chegar ao hospital.

A morte de Kennedy gerou comoção mundial e inúmeras teorias da conspiração. A versão oficial, apresentada pela Comissão Warren, apontou Lee Harvey Oswald como o único responsável pelo assassinato. No entanto, grande parte dos americanos ainda acredita que o crime envolveu uma conspiração mais ampla, com possível envolvimento de outras figuras ou instituições.

Outras mortes emblemáticas

Cinco anos após a morte de Kennedy, seu irmão e senador Robert F. Kennedy foi assassinado em 1968. Seu filho, Robert F. Kennedy Jr., que atuou no governo Trump, acredita que o pai foi alvo de múltiplos atiradores, uma visão que contraria os relatos oficiais.

No mesmo ano, Martin Luther King Jr., ícone da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, foi morto em Memphis, no Tennessee. James Earl Ray, condenado pelo crime, inicialmente confessou a autoria, mas depois declarou inocência, alegando que havia sido manipulado. Assim como no caso de Kennedy, dúvidas sobre conspirações envolvidas no atentado persistem até hoje.

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