Durante a cerimônia dos 80 anos da libertação do campo de Auschwitz-Birkenau, sobreviventes pedem que horror nazista não seja esquecido e alertam para naturalização do pensamento autoritário na política.
Alguns dos poucos sobreviventes ainda vivos de Auschwitz voltaram nesta segunda-feira (27) ao campo de concentração e extermínio nazista na Polônia para a celebração do 80º aniversário do seu fim.
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"Oitenta anos após a libertação, o mundo está novamente em crise", alertou a autora e pesquisadora Tova Friedman, 86 anos, em seu discurso durante a cerimônia.
Friedman e mais 49 sobreviventes se reuniram do lado de fora dos portões de Auschwitz, acompanhados por dezenas de líderes mundiais - que, dessa vez, não fizeram discursos, apenas ouviram.
Leon Weintraub, um médico sueco de 99 anos nascido na Polônia, enviado ao campo em 1944, pediu que os jovens "fossem sensíveis" à intolerância e à discriminação e condenou a proliferação de movimentos inspirados pelo nazismo na Europa.
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