A OpenAI disse ter evidências de que o DeepSeek usou ilegalmente dados do ChatGPT para treinar seu próprio chatbot. A informação foi confirmada pela empresa ao jornal Financial Times.
A declaração foi dada um dia depois do CEO da OpenAI, Sam Altman, elogiar a companhia chinesa.
“Obviamente, entregaremos modelos muito melhores, e também é legítimo e revigorante termos um novo concorrente! Faremos alguns lançamentos”, disse Altman nessa segunda-feira (27).
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Segundo a empresa norte-americana, o rival utilizou uma técnica conhecida como "destilação", na qual desenvolvedores extraem dados de grandes modelos de IA para treinar modelos menores ainda em desenvolvimento. A prática é considerada uma violação dos termos de serviço.
De acordo com a agência de notícias Bloomberg, a Microsoft e a OpenAI abriram uma investigação para apurar o possível vazamento desses dados. As empresas, que são sócias, alegam que as informações foram obtidas de maneira não autorizada.
David Sacks, líder de IA e criptomoedas da Casa Branca, afirmou à Fox News em uma entrevista nessa terça-feira (28) que era "possível" que o DeepSeek tivesse roubado propriedade intelectual dos Estados Unidos, segundo informações da agência Reuters.
"Há evidências substanciais de que o que o DeepSeek fez foi destilar o conhecimento dos modelos da OpenAI", disse Sacks.
Até o momento, a companhia chinesa não se manifestou sobre o assunto.
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