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Reprodução / Facebook Benjamin Netanyahu
Reprodução / Facebook Benjamin Netanyahu

Israel anunciou que suspendeu "até nova ordem" a libertação dos 110 presos palestinos que seriam soltos nesta quinta-feira (30) após o Hamas ter libertado oito reféns na Faixa de Gaza, três deles israelenses e cinco tailandeses, de acordo com agências de notícias.

"O primeiro-ministro instruiu o adiamento da liberação dos palestinos programados para serem libertados na quinta-feira até que a saída segura dos reféns israelenses seja garantida nos próximos dias", afirmou o gabinete de Benjamin Netanyahu em comunicado.

O primeiro-ministro de Israel criticou as condições da libertação dos israelenses em Khan, no sul de Gaza. O premiê repudiou a multidão e a confusão durante o processo, que chamou de "inaceitável", e exigiu melhores condições de soltura para os próximos reféns.

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"Vejo com extrema gravidade as cenas chocantes durante a libertação de nossos reféns. Isso é mais uma prova da crueldade inconcebível da organização terrorista Hamas. Exijo que os mediadores garantam que cenas tão horríveis não se repitam e assegurem a segurança de nossos reféns. Quem ousar prejudicar nossos reféns pagará o preço", afirmou Netanyahu.

Depois da decisão, segundo uma autoridade de Israel ouvida pela agência Reuters, os ônibus que transportavam presos palestinos foram instruídos a retornarem às prisões por conta da confusão na libertação dos reféns.

Em seguida, o Hamas solicitou aos mediadores a intervenção na decisão de Netanyahu. No entanto, o grupo terrorista foi informado pela Cruz Vermelha de que Israel liberará os prisioneiros ainda nesta quinta.

Na última segunda-feira (27), o Hamas afirmou 25 dos 33 reféns que serão libertados durante o acordo de cessar-fogo estão vivos, enquanto oito deles estão mortos.