Inflação desacelera a 0,16%, menor taxa para o mês de janeiro
Com isso, o acumulado em 12 meses recuou para 4,56%
11/02/2025 11h03
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou em janeiro a 0,16%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É a menor taxa para a inflação mensal de janeiro desde o início da medição, em 1994.
O número representa uma desaceleração de 0,36 ponto percentual (p.p.) em relação a alta de 0,52% registrada em dezembro.
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Em 12 meses, a inflação brasileira acumula uma alta de 4,56%, também uma desaceleração em relação ao resultado de dezembro do ano passado, quando o IPCA acumulava alta de 4,83%.
Os grupos de Transportes e Alimentação e bebidas foram os que registraram as maiores altas percentuais e os maiores impactos sobre a inflação de janeiro.
Os preços de Transportes cresceram em 1,30% no mês, com impacto de 0,27 p.p., enquanto o grupo de Alimentação e bebidas teve uma alta de 0,96% e impacto de 0,21 p.p. sobre o índice.
Nesse grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,07%, influenciado pelas altas da cenoura (36,14%), do tomate (20,27%), e do café moído (8,56%). Por outro lado, os preços da batata-inglesa (-9,12%) e do leite longa vida (-1,53%) recuaram.
Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,19% em dezembro para 0,67% em janeiro. Tanto o lanche (0,94%) quanto a refeição (0,58%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,96% e 1,42%, respectivamente).
O grupo Habitação registrou queda de 3,08% e -0,46 p.p. e um impacto de 0,27 p.p. sobre o IPCA de janeiro. O grupo teve aumento nas passagens aéreas (10,42%) e ônibus urbano (3,84%), impactado por reajustes de tarifas em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Recife, Vitória e Campo Grande.
Veja o resultado dos grupos do IPCA em janeiro
Alimentação e bebidas: 0,96%;
Habitação: -3,08%;
Artigos de residência: -0,09%;
Vestuário: -0,14%;
Transportes: 1,30%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,70%;
Despesas pessoais: 0,51%;
Educação: 0,26%;
Comunicação: -0,17%.
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