O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou uma desaceleração em março, com alta de 0,04%, após ter avançado 0,87% em fevereiro, conforme os dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O resultado ficou abaixo da expectativa dos analistas, que previam uma elevação de 0,53% na comparação mensal. Em 12 meses, o índice acumulou uma alta de 8,59%.
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O principal responsável pela desaceleração foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-10. O IPA teve uma queda de 0,26% em março, após subir 1,02% no mês anterior. A retração foi influenciada, em grande parte, pela queda nos preços de matérias-primas brutas, como o minério de ferro, que registrou variação negativa de 2,12%. Além disso, a carne bovina também contribuiu para a diminuição do IPA, com uma queda de 4,53%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no IGP-10, registrou uma alta de 1,03% em março, acelerando frente à variação de 0,44% observada em fevereiro. Os principais aumentos ocorreram nos segmentos de Habitação, Alimentação e Despesas Diversas. O aluguel residencial e a tarifa de eletricidade residencial foram os itens que mais impactaram a alta do IPC, com variações de 3,32% e 11,31%, respectivamente.
No setor da construção civil, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou uma desaceleração, subindo 0,43% em março, após avanço de 0,55% em fevereiro. A desaceleração foi observada principalmente nos custos de mão de obra e serviços, que avançaram em ritmo mais moderado.
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