A reprovação ao trabalho de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, atingiu 58% em março, o maior índice desde o início do governo, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (19).
O percentual mais do que dobrou em relação ao levantamento anterior, realizado em dezembro de 2024, quando era de 24%.
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Por outro lado, a aprovação despencou de 41% para 10%, retornando ao mesmo patamar do início da gestão. A porcentagem dos que consideram o trabalho dele regular oscilou de 35% para 32%.
A perda de prestígio de Haddad também é evidenciada pela percepção de sua força no cargo. Para 85% dos entrevistados, o ministro está mais fraco no momento. Em dezembro, essa opinião era compartilhada por 61%.
O levantamento também mostrou que 88% do mercado financeiro seguem avaliando negativamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os entrevistados, 93% acreditam que a política econômica do país segue na direção errada, enquanto 56% citam equívocos na condução da economia como um dos principais fatores para a queda de popularidade do petista.
A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 17 de março, com entrevistas on-line aplicadas a gestores, economistas e analistas de 106 fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
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