Elon Musk anunciou nesse sábado (5) a criação de um novo partido político, chamado "Partido da América". Segundo ele, "não será difícil" rivalizar com os partidos Republicano e Democrata.
Com isso, o bilionário se coloca de vez como adversário político do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de quem foi aliado durante a campanha na última eleição.
Dono da SpaceX, Tesla e da rede social X, Musk afirmou que os EUA "não são uma democracia" e se baseou em uma enquete realizada com seus seguidores no X na sexta-feira (4), Dia da Independência americana, para criar o partido.
O empresário ainda criticou o atual sistema político do país, dominado pelos partidos Republicano e Democrata, o que chamou de “partido único”.
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"Com uma margem de 2 para 1 [na enquete], vocês querem um novo partido político, e vocês terão! Quando se trata de levar nosso país à falência com desperdício e corrupção, vivemos sob um sistema de partido único, não em uma democracia. Hoje, o Partido América é formado para devolver sua liberdade", afirmou Musk em publicação no X.
O movimento já deve mirar as eleições legislativas e estaduais de 2026, chamadas de midterms, em que 33 assentos do Senado e todos os 435 assentos da Câmara dos Deputados estarão em disputa, além do governo de 36 estados e outros cargos das esferas judicial e legislativa a nível estadual.
Até o momento, Trump não se pronunciou sobre o anúncio de Musk. Na última vez que se referiu ao ex-aliado, o republicano deixou em aberto a possibilidade de deportá-lo dos EUA e ameaçou cortar bilhões de dólares em subsídios federais das empresas do empresário.
Musk não deu mais detalhes sobre quando o partido será oficialmente lançado, mas pediu sugestões de como fazer o lançamento e disse que "será muito divertido".
O sul-africano ainda expôs como pretende abordar a política com seu novo partido.
"Uma forma de colocar isso em prática seria focar com precisão cirúrgica em apenas 2 ou 3 cadeiras no Senado e de 8 a 10 distritos da Câmara. Dadas as margens legislativas extremamente apertadas, isso já seria suficiente para exercer o voto decisivo em leis polêmicas, garantindo que elas realmente reflitam a vontade do povo", afirmou Musk.
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