Movimento solidário pede ajuda para alimentar famílias periféricas

Em tempos de dificuldades pelo isolamento social, linhas de solidariedade vem aparecendo por todo o mundo. Pessoas se juntam para trazer o que tem de básico para alimentação e higiene de famílias que passam por necessidades em meio a pandemia do novo coronavírus.

O ‘Sobrevivendo ao Corona’ é um desses movimentos e na página oficial no Twitter eles explicam como funcionam as doações e o que você pode fazer para ajudar:

“O ‘Sobrevivendo ao Corona’ surgiu no início da pandemia e do isolamento social, em resposta às necessidades de sobrevivência e subsistência da periferia. Formado por um grupo de indivíduos que ao perceber a necessidade das famílias em situação de vulnerabilidade (em sua maioria pretas e periféricas), se uniu para ajudar quem está passando fome nesse momento.

Para mapear as famílias assistidas, criamos um formulário que foi divulgado nas redes sociais de uma das idealizadoras do projeto, Andreza Delgado, que também falou sobre a necessidade de doações em dinheiro para viabilizar a compra e a entrega das cestas básicas.

Nesse formulário foram/são solicitadas informações como endereço, telefone para contato, número de membros da família, dentre outros. Há uma atenção especial para crianças e pessoas com deficiência, visando priorizar a entrega para esses lares.

Com as doações que recebemos via Picpay e transferência bancária, conseguimos comprar todos os itens que compõem a cesta básica e itens de limpeza essenciais.

Além da compra dos itens, nossos voluntários transportam, organizam, higienizam e montam as cestas básicas em um depósito localizado no centro de São Paulo.

Outra parte importante do processo é confirmar, via telefone e Wpp, os endereços e demais dados das famílias cadastradas, para garantir que as cestas cheguem corretamente ao destino, além da montagem das rotas e agendamentos das entregas que são feitas por caroneiros solidários.

Já atendemos mais de 1000 inscrições; entre elas, famílias, ocupações, bairros e associações. No momento, temos cerca de 1000 inscrições em nossa lista de espera aguardando atendimento, totalizando cerca de 4000 famílias."