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Estados brasileiros se inspiram em outros países e realizam projetos para retomada das aulas presenciais

Na França, o retorno teve início no dia 11 de maio e foi opcional. Da mesma forma fez a Holanda, que adotou o revezamento de estudantes. Enquanto isso, na Alemanha, o governo investiu na compra de computadores e tablets


04/06/2020 15h46

Estados brasileiros estão realizando projetos que visam a retomada das aulas presenciais, suspensas em todo o País por conta da pandemia. A experiência de outros países pode servir de base para o retorno aqui no Brasil.

O retorno às aulas na França começou no dia 11 de maio para alunos do ensino primário, foi opcional para os pais e prioritário para crianças vulneráveis. Apesar de as aulas estarem ocorrendo sem problemas, o governo francês chegou a registrar 70 casos da Covid-19 relacionados a escolas uma semana após o retorno de 30% dos alunos.

Com isso, as instituições de ensino onde houve a contaminação foram fechadas. Nas demais, distanciamento e revezamento de alunos estão entre os cuidados. A Holanda tomou medidas semelhantes e, no dia 8 de junho, as aulas no período integral vão voltar no país, que tem adotado, até agora, o revezamento entre alunos.

Escolas alemãs também têm adotado um processo gradual de reabertura. Muitos estados reabriram as escolas no início de maio para turmas do Ensino Médio e depois para o Fundamental. No entanto, com o número reduzido de alunos por sala e aula presenciais em apenas um ou dois dias por semana, ainda não há previsão de quando tudo voltará ao normal. Por isso, o Ministério da Educação alemão anunciou um programa emergencial de 500 milhões de euros para a compra de computadores e tablets, a fim de garantir acesso à internet a todos os estudantes.

Em Cingapura, algumas medidas de segurança foram adotadas, como medição da temperatura dos estudantes e funcionários e uso de máscara e álcool em gel na sala de aula. Na Coreia do Sul, o retorno às aulas começou pelas crianças pequenas, já que as aulas online são mais difíceis de serem realizadas com os mais novos.

No Brasil, algumas cidades já vêm flexibilizando a quarentena e liberando cada vez mais setores. Com a iminente volta ao trabalho dos pais, a reabertura das salas de aula do País se faz necessária, para que os filhos tenham onde ficar. Além disso, é necessário um direcionamento, a fim de que o retorno às escolas seja feito em segurança.

Uma pesquisa do IDEIA Big Data mostrou que 30% dos pais acreditam que ainda é necessário aguardar para que as aulas presenciais sejam retomadas. Enquanto isso, quatro em cada dez pais (42%) disseram que um rodízio de alunos deve ser implantado quando as escolas reabrirem. O levantamento também mostrou que o desejo do retorno imediato é maior entre pais de crianças de até seis anos do que pais de adolescentes (14 anos ou mais).

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