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Especialistas consideram passagem de Weintraub pelo MEC um desastre

Saída do economista do cargo de ministro foi anunciada na última quinta-feira (18), após um ano e dois meses de polêmicas


19/06/2020 14h59

Abraham Weintraub deve chegar em poucos dias na capital dos Estados Unidos. O ex-ministro da Educação vai assumir o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial.

Em vídeo gravado ao lado de Jair Bolsonaro, Weintraub anunciou que deixaria o Ministério da Educação na última quinta-feira (18). A saída já era esperada há alguns dias por conta do desgaste com o Supremo Tribunal Federal, que começou com a divulgação do vídeo da reunião ministerial ocorrida em 22 de abri. "Por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia", disse Weintraub ao se referir aos ministros do STF.

Ao longo dos 14 meses no comando do MEC, Weintraub levantou diversas polêmicas, como críticas às universidades federais, erros na correção da prova do ENEM, ironias racistas ao povo chinês e ataques à imprensa.

Alguns especialistas, como o diretor do Todos Pela Educação, Olavo Nogueira Filho, consideraram a passagem de Weintraub pelo MEC um desastre. "Sob sua gestão, o Ministério da Educação teve baixíssimo nível de articulação com estados e municípios, teve baixíssima capacidade de execução de ações do seu próprio orçamento e, fundamentalmente, não apresentou propostas concretas para solucionar os problemas reais", disse em entrevista ao Jornal da Tarde.

A Uniao Nacional dos Estudantes afirmou que Weintraub sai com a marca de pior ministro da história e destacou a última portaria assinada por ele, que desobriga as universidades federais a promoverem programa de cotas para negros, indígenas, e pessoas com deficiência nos programas de pós-graduação.

Confira:


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