Fundação Padre Anchieta

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Rebeldia, efervescência, jovialidade, vivacidade, irreverência, ironia, sexo, drogas, e muito rock’n roll. Estas ainda são poucas palavras com a capacidade de descrever quem foi Cazuza. Há exatos 30 anos, em 7 de julho de 1990, um dos principais nomes do rock nacional deixava os fãs, familiares e amantes da boa música desamparados. Apesar de prematura, a morte de Cazuza, que era soropositivo para a AIDS, não impediu que a lenda continuasse viva eternamente para os fãs.

Os músicos Rogério Flausino e Wilson Sideral lançam, nesta terça (7), “Essas canções de amor”, uma música inédita composta em 2016 a partir de poema de Cazuza “Não reclamo”. O single faz parte do projeto “Protegi teu nome por amor – Viva Cazuza 30 anos”.


A mãe do artista, Lucinda Araújo, que hoje está à frente da Sociedade Viva Cazuza, postou em suas redes sociais que será realizada uma missa em homenagem ao cantor. A transmissão ao vivo da celebração será a partir das 19h, no perfil oficial da Paróquia da Ressurreição.

Em abril, para homenagear os 30 anos sem o astro, a gravadora Som Livre, que teve como presidente o pai de Cazuza, João Araújo, por 40 anos, lançou o “Faz parte do meu show: Cazuza em bossa”, projeto que conta com a participação de Leila Pinheiro, Roberto Menescal e Rodrigo Santos interpretando algumas músicas do astro.

Também está sendo preparado um álbum com músicas inéditas inspiradas nos poemas do artista, com interpretações de Alcione, Caetano Veloso, Baby do Brasil e Bebel Gilberto, entre outros. O projeto não tem data de lançamento, e ainda deve incluir um documentário e podcasts.

Em homenagem às três décadas sem Cazuza, figuras importantes na vida do artista, como seu parceiro de banda e de composição, Frejat, e sua antiga paixão, Ney Matogrosso, fizeram postagens em suas redes sociais para homenagear o ídolo.

Internautas também aproveitaram para celebrar a vida do astro. Confira:

Trajetória

A música esteve presente na vida de Cazuza desde a infância. Seu pai, João Araújo, era produtor musical e a mãe, Lucinha Araújo, chegou a tentar a carreira de cantora. Suas primeiras letras surgiram aos 7 anos de idade.

Em 1981, Cazuza entrava definitivamente no mundo do rock, ao se tornar integrante do grupo Barão Vermelho, ao lado de Frejat. Três anos depois, o grupo lança o disco “Maior Abandonado”, trazendo letras joviais que coincidiam com o período político brasileiro: o país já caminhava para o final da Ditadura, despertando os sentimentos de esperança, renovação e liberdade na população. O sucesso foi estrondoso.

Depois de sair da banda, a partir de 1985 ele passou a se dedicar em sua carreira solo. Os cinco álbuns do artista colecionaram discos de ouro, platina e diamante e trouxeram os grandes sucessos “Exagerado”, “Codinome Beija-Flor”, “O Tempo Não Para” e “Faz Parte do Meu Show”, entre muitos outros.

Diagnosticado com HIV em 1987, após ser internado para tratar uma pneumonia, Cazuza faleceu três anos depois, aos 32, em decorrência de um choque séptico causado pela Aids.

O programa Cultura Retrô homenageou o astro em seu 21º aniversário de partida. Confira: