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Reprodução/DC Comics
Reprodução/DC Comics

Escrevi aqui, na semana passada, a importância de George Pérez para o gênero dos super-heróis. E achei pouco. Ilustrador perfeccionista, detalhista e influente, além de ótimo roteirista, Pérez merece mais. Então, selecionei para hoje cinco histórias inesquecíveis deste grande artista – e foi difícil deixar de fora sua fase na Liga da Justiça, a mini da Legião dos 3 Mundos, seu retorno aos Vingadores (com a versão medieval dos personagens) etc.

1978 - ‘Vingadores – A Saga de Korvac’, de Jim Shooter, Roger Stern, George Pérez e mais

A primeira grande saga desenvolvida na revista mensal dos Vingadores. Korvac, que dá nome à história, é um vilão tão poderoso que “os maiores heróis da Terra” não dariam conta dele – tiveram de convocar todos os reservas. Mesmo assim, era pouco, e vieram os Guardiões da Galáxia. Mesmo assim...

Uma história cósmica e cheia de aventuras, com dezenas de super-heróis coloridos por página – perfeito para Pérez.

1984 - ‘Os Novos Titãs – O Contrato de Judas’, de Marv Wolfman e George Pérez

Quando migrou da Marvel para a DC, a primeira casa de Pérez foi a Liga da Justiça, onde fez um ótimo trabalho (especialmente no encontro com a Sociedade da Justiça). Mas foi com os Novos Titãs que alcançou enorme popularidade.

‘O Contrato de Judas’ é uma saga de suspense (e traição) com personagens humanizados e fortes (e dolorosas) reviravoltas. Um grande momento de amadurecimento para heróis ainda não tão famosos, como Mutano e Robin (que se torna o Asa Noturna nestas páginas).

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1985/86 - ‘Crise nas Infinitas Terras’, de Marv Wolfman e George Pérez (também!)

Centenas de vilões e de heróis apertados em poucas páginas: ótimo momento para Pérez mostrar o quanto é detalhista – e como sabe distribuir bem os personagens em páginas repletas de ação, explosão e cores. “Crise”, que ele co-roteirizou, traz capítulos inesquecíveis (como a morte do Flash e a da Supergirl) e é um marco nas grandes sagas das editoras. Fez muito sucesso e até hoje tanto a DC quanto a Marvel lançam anualmente eventos similares – nem sempre de qualidade, infelizmente.

1987 - ‘Mulher-Maravilha – Deuses e Mortais, de George Pérez, Greg Potter e Len Wein

Para mim, o melhor ponto de partida para quem quer conhecer a Mulher-Maravilha. Não é “só” uma história de origem: é uma saga de nascimento, conectando mitologia grega ao universo da Mulher-Maravilha concebido por seus criadores, William Moulton Marston e Harry G. Peter. Nostalgia e aventura se misturam em histórias que levaram à Mulher-Maravilha e seus coadjuvantes a uma profundidade que nunca tiveram.

2003/04 - ‘LJA/Vingadores’, de Kurt Busiek e George Pérez

O sonho de todo fã de super-heróis. De um lado, Superman, Batman e Mulher-Maravilha comandando mais de cem (!) membros da Liga da Justiça, da DC Comics. Do outro, Thor, Capitão América e Homem de Ferro levando dezenas e dezenas (!) de Vingadores, da rival Marvel, para a batalha. Uma minissérie divertida, que fez jus ao título e ao peso dos personagens que apresenta.

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