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Divulgação/CBVela
Divulgação/CBVela

Chamada de iatismo até o ano de 2000, a vela é mais uma das modalidades milenares dos Jogos Olímpicos. Tendo em vista que a prática é existente desde os primórdios da humanidade, como esporte de fato ela surgiu 'apenas' desde o século XVII. O primeiro barco à vela teria sido o denominado "jaghtstchip", uma criação holandesa para viagens à curta distância e transporte de mercadorias, que acabou servindo também para exercitar os jovens marinheiros.

Mas apesar de ter a Holanda como berço, a disseminação do "jaghtstchip" como um barco esportivo se deve muito a um britânico. Exilado do Reino Unido desde 1651, o rei Carlos II se interessou pelo veículo, o aprimorou e, já de volta à Inglaterra, organizou as primeiras regatas da história. Foi então que, em 1720, na Irlanda, foi organizado o primeiro clube oficial de iatismo, o Royal Cork Yatch Club. No Brasil, o esporte passou a ser praticado já no século XIX.

A vela olímpica

A vela foi introduzida oficialmente nas Olimpíadas na edição de 1900, em Paris (FRA). Atualmente, a disputa de cada classe é composta por 10 a 12 regatas, além de uma "corrida da medalha", que oferece pontuação em dobro aos velejadores. As baterias estão sempre sujeitas a adiamento, dependendo das boas condições de vento para que a condução dos barcos pelo percurso se torne possível. Os competidores descartam o pior resultado obtido nas regatas e, curiosamente, ganha aquele que somar menos pontos ao fim da série.

E quando o assunto é vela olímpica, o Brasil guarda boas memórias. Com 18 medalhas no total, sendo sete de ouro, três de prata e oito de bronze, o país ocupa a 11ª colocação do quadro geral da modalidade. Apesar do bom retrospecto brasileiro, a distância ainda é considerável para o Top 3, formado por Noruega, Estados Unidos e a líder Grã-Bretanha, que possui um total de 57 medalhas e 27 douradas. Vale destacar também que a vela é uma das modalidades que inclui categorias mistas, com homens e mulheres, nas Olimpíadas.

No pódio do esporte brasileiro

A vela só está atrás do judô (22) e do vôlei (23, incluindo quadra e praia) na lista de modalidades que mais renderam medalhas ao Brasil. A primeira das 18 foi conquistada em um já distante ano de 1968, na edição da Cidade do México (MEX), com o bronze de Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes pela classe Flying Dutchman. A última, por sua vez, foi nos Jogos Rio 2016, quando Martine Grael e Kahena Kunze faturaram em casa o ouro na classe 49er FX. 

Mas falar de vela no Brasil é impossível, se não citados os nomes de Robert Scheidt e Torben Grael, os dois que mais subiram ao pódio pelo país, com cinco medalhas cada. Scheidt, por sinal, completou 48 anos de idade nesta quinta-feira (15) e, pela classe Laser, é um dos 13 velejadores brasileiros com vaga garantida nos Jogos Olímpicos Tóquio 2021. Indo para sua sétima edição, o 15 vezes campeão mundial é também o recordista do Brasil em participações nas Olimpíadas, ao lado da jogadora de futebol Formiga.