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A Olimpíada de Tóquio já é mais tecnológica de todas. Seja em equipamentos para análise de desempenho de atletas, inovações em transmissões ou, até mesmo, uso de robôs e inteligências artificiais para ajudar o cotidiano das delegações, a tecnologia é uma das marcas dessa edição.

Os avanços tecnológicos já foram expostos na abertura do evento, quando 1.824 drones formaram, no ar, a figura tridimensional do Planeta Terra e o logo da competição. Outro sistema que faz parecer que 2021 já é o futuro é o sistema automático de transporte da Vila Olímpica. O e-Palette, desenvolvido pela fabricante japonesa Toyota, ajuda na locomoção das delegações sem necessidade de nenhum motorista.

Este cenário não é exclusivo dos jogos olímpicos deste ano. De acordo com o Índice Global de Inovação 2020, produzido pelo Cornell SC Johnson College, o Japão está em 5º lugar entre as maiores economias mundiais nessa categoria, empatado com Singapura, Dinamarca e Suíça. O ranking mede quesitos como capital de risco, pesquisa e desenvolvimento e produção de alta tecnologia.

Para o especialista em tecnologia e inovação Arthur Igreja, apesar dos novos equipamentos, a pandemia de Covid-19 pode limitar o poder de divulgação de certos produtos, já que alguns deles podem ter sido desenvolvidos com base final nos eventuais turistas. “A Olimpíada, pra todo o país, acaba virando um show case, uma exposição, uma ferramenta para atração de turismo, investimentos e tudo mais. Acho que isso infelizmente foi prejudicado. Vai ser duramente impactado por todas as restrições da pandemia”, comenta.

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Ainda no mês de março de 2021, o comitê que é responsável por organizar os jogos de Tóquio informou que o Japão optou por proibir a entrada de turistas no país durante a Olimpíada. O motivo foi o temor da disseminação do novo coronavírus e suas variantes.

Apesar da falta de visitantes estrangeiros, as transmissões, seguindo a tendência da maioria dos esportes de alto nível e apelo, continuam apresentando uma grande variedade de ângulos, câmeras e dados em tempo real. “Vimos algumas modalidades se transformando justamente pela capacidade de medir tudo. O jeito que se pratica esportes hoje, é muito guiado por tecnologia”, diz Igreja.

A tecnologia também está presenta na hora de ajudar árbitros e juízes. Tóquio 2020 é a primeira Olimpíada a utilizar o VAR (Árbitro assistente de vídeo) no futebol. A modalidade estreante do surfe também dispõe de um sistema que oferece aos juízes os vídeos das manobras dos surfistas por diferentes ângulos para um maior embasamento das notas. Esportes como vôlei, tênis, judô e atletismo também contam com o auxílio de equipamentos desse tipo. “O esporte tem sido um dos maiores usuários de tecnologia nos últimos anos. Seja para dar feedback a treinadores e atletas ou para evitar trapaças. Tenho certeza de que é um caminho sem volta”, completa o especialista.

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