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Wilson Batista pertence à ala formada pelos “marginais da música”. São em sua maioria sambistas que perambulavam com amizades suspeitas pela Lapa, pelas casas de baixo meretrício e pelos pontos do jogo do bicho. Wilson conhecia a malandragem como ninguém. Tinha amigos da pesada e agia como um malandro autêntico: alinhado e com navalha no bolso.
O seu valor não está na sua moral, nem no seu comportamento. Confessadamente, não gostava do trabalho. Queria viver na tranquilidade, sem dar duro. E como viver sem pegar pesado, sem deixar o suor manchar a camisa? Wilson Batista acreditou que o melhor caminho era o samba.
Wilson Batista nasceu no dia 03 de julho de 1913 em Campos, interior fluminense, vindo a falecer no Rio de Janeiro pouco depois de completar 55 anos, em 07 de julho de 1968.
Esse especial é uma homenagem a esse compositor fértil, autor de mais de 700 músicas. Um brasileiro que não pensava no futuro. Vivia o presente, como se o mundo fosse acabar no minuto seguinte. Um brasileiro que vivia para si, sem arrependimentos: “Eu sou assim, quem quiser gostar de mim, eu sou assim...”.
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